Apesar das limitações prospectivas desse recorte institucional lacunar, inclusive pela dificuldade de acesso a dados históricos de museus e galerias, se no Brasil temos alguns momentos de esperança, na maioria do circuito internacional a representatividade de gênero é um assunto incipiente.
Contemporâneo, antigo e presente, no elegante formato diminuto, ele vive a tradição da pintura no auge de sua forma.
Ainda hoje, muitas pessoas não possuem registros de seus familiares mais próximos. Por isso, volto a perguntar: quem tem direito à uma fotografia?
Sempre fico me perguntando por que em Salvador há o que chamo de “síndrome de reinvenção da roda”. Explico: cada vez que se faz alguma coisa, há certa negação do passado de ações similares e até parece que incomoda reconhecer que projetos do mesmo tipo podem somar na consolidação de trajetórias e circuitos.
Onde os símbolos sugerem atmosferas ainda por fazer, realidades recém-intuídas e voláteis, mas de repente tornadas matéria diante de nós.
Um fluxo de consciência que prova - teoricamente - como John Currin é decisivo para o destino da política nacional (do Brasil).
Corpo-arquitetura fala sobre nossos desejos de camuflar-se, de confundir-se, de construir outras paisagens ou sermos levadas pela brisa fresca que ainda há.
A duração e o sombreado retornam para assombrar, iludir, desviar. Ainda será possível o erotismo?
A cidade em cujas escavações estou participando se chama Pompeia, um dos sítios arqueológicos mais importantes da Terra. É o único lugar onde ocorreu a sobreposição de duas camadas históricas muito distantes temporalmente.
A artista Talitha Andrade nos traz sua curadoria de memes quase em luto pelo mundo.
Foi num forró com pouca dança que tomei conhecimento da história de Pata de Onça, um rabequeiro paraibano que chegou às promissoras terras paulistanas já em meio aos palcos de forró no Largo da Batata. O ano é 1986 e o bar era Asa Branca, casa de músicos nordestinos como Azulão, Dominguinhos e Zé Pitoco
Lembro que comíamos cuscuz e tomávamos café na kitnet onde eu morava na Santa Cecília, em São Paulo, uns bons anos atrás, quando nos conhecemos e decidimos ser amigas.
Walter Benjamin evoca a morte como parâmetro de análise da imagem fotográfica. Aproximando as fotos de Eugène Atget na época, recém-descobertas ao aparecimento do surrealismo, ele compreende que os novos temas buscados pelo fotógrafo eram as coisas abandonadas, a ruas e lugares em via de desaparição.
A arte na era de sua reprodutibilidade em espelhos pretos:
espelhos estes que de forma infinita reproduzem um mundo de clichês, de mesmas ideias, de polarizações radicais e empobrecidas..
Depois de meses de reflexão profunda sobre os memes que tinha visto já neste ano de 2018
Nebulosas são uma metáfora de encontros, confrontos, desencontros, conflitos. Metáfora de rupturas claras, difusas - das quais às vezes nem sequer se deu conta