Audiovisual


BBB DE BRASIL: COMO UM REALITY SHOW MOFADO FOI REAPROPRIADO POR UM PAÍS SEDENTO PARA JOGAR EM EQUIPE

março de 2021

Edição: 22


O brasileiro estava desesperado para gostar de alguma coisa. Era morte demais, pobreza demais, meses demais vendo o país naufragar, sem poder fazer nada além de bater uma panela. A ideia de ver um grupo de pessoas trancadas em uma casa, sendo obrigadas a conviver umas com as outras, pode ter soado como uma solução.

A vida invisível de Patrick Personne

março de 2021

Edição: 22


Para além da minha habitual rotina de trabalho, haveria então uma estranha forma de vida, para mim antes desconhecida? Uma vida invisível como a das plantas, que antes eu mal notava e logo passei a regar diariamente?

Na tela, o cansaço: panorama em dimensões variáveis

março de 2021

Edição: 22


Onde o sabor de aventura na viagem até às cidades dos festivais? Onde o cheiro das salas escuras, pescoços alongados para ver melhor o grande écran? Onde as festinhas com espectadores e realizadores enfim juntos no mesmo plano?

O Cinema na Pandemia: festivais em crise

fevereiro de 2021

Edição: 22


O cinema, em seu modelo de exibição, vem sendo particularmente afetado. Os gigantes do streaming, que já se mostravam vorazes, avançam com muito poder de fogo numa luta cada vez mais desigual. Toda a cadeia de exibição está sendo desmontada.

Enquanto o apocalipse não vem

maio de 2020

Edição: 21


Justo quando pensamos estar fazendo uma coisa sumamente importante pela vida na Terra, podemos estar contribuindo para a sua mais completa destruição.

Miúda e o guarda-chuva: espanto e doçura das primeiras vezes

março de 2020

Edição: 21


As solidões da infância, sejam físicas ou metafóricas, são um terreno árido que demanda muitas águas. E estivemos, nós adultos, todos nele, inevitavelmente.

Corpos feitos luz: Vera Fischer e Ingrid Bergman

março de 2020

Edição: 21


Vistas juntas, Bergman e Fischer fazem um contraste luminoso de matéria e espírito.

O filósofo foi ao cinema

junho de 2018

Edição: 20


O ano de 1927 talvez tenha sido um dos mais decisivos na vida de Walter Benjamin [1892-1940], sobretudo em sua relação com a política e, especialmente, em sua interpretação da trama que se estabelece entre política e cinema.

QUEIMEM OS POETAS MALDITOS!

junho de 2018

Edição: 20


Não é porque você se tornou artista que isso te eximirá de ser um completo idiota. Ser artista não te salva de nada: nem das agruras da vida, nem da timidez, nem da falta de consistência política, nem da burrice, nem da canalhice.

UM FILME DE SÉRGIO BIANCHI

junho de 2018

Edição: 20


Há tretas que valem textão no facebook, há tretas que valem um doutorado. O filme em questão merece um meme.

Recordações do Não-Vivido

junho de 2018

Edição: 20


É curioso demais reviver o não-vivido. Ter aquele tipo de memória do que foi vivido por outros, mas não experienciado pessoalmente. Mais curioso ainda, é imaginar que essa memória existe, de alguma maneira, porque um pedaço de si já esteve no passado, no corpo e mente de pessoas que sequer sabemos o rosto.

CINEMA EXPANDIDO: Notícias do Cine Tupy para um futuro em ruínas

março de 2018

Edição: 19


É preciso se adaptar, deixar que o corpo seja invadido pelo cinemão, abandonar o mundo-de-fora; os carros que atravessam barulhentos as avenidas, os casais que passeiam de mãos dadas...

O discreto charme do cinema brasileiro contemporâneo

março de 2018

Edição: 19


Quem já presenciou o vai-e-vem glamuroso dos festivais ou já foi hipnotizado pela variedade de camisas estampadas com flores, geometrias graffiti e caveirinhas, não suspeita que aquelas pessoas estejam, na verdade, absortas na nobre tarefa delegada aos cineastas do segundo milênio: capturar o real.

O Cinema Sádico de Alexandre Guena

março de 2018

Edição: 19


Tem gente que recebe Deus quando filma, tem gente que filma procurando Deus. Em trocadilho com o que diz o cancioneiro popular, tomo o dito por empréstimo para me ater a uma premissa teológica que creio ser a mais adequada para acomodar o trabalho cinematográfico de Alexandre Guena.

CÂMERA AUTOMÁTICA

outubro de 2017

Edição: 17


É bem provável que sobrem a câmera na mão, a ponta no pé, a máscara no rosto. É bem comum sobrar a trilha sonora escolhida. É presuntivo que restem elementos que não se encontram porque lhes falta aquilo que lhes daria algo em comum: a ideia. Aquilo que os faria, como em uma assembleia, dialogar sobre o motivo daquela reunião.

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