Cênicas | Ensaio


SÓ VALE A PENA O QUE PODE DAR ERRADO

maio de 2021

Edição: 22


e sem a possibilidade de dar tudo errado não há teatro, se bem que a possibilidade de dar tudo errado parece ser a essência mesma do teatro, prescindindo de qualquer corpo ou espaço amplo, afinal tudo tem a possibilidade de dar errado...

Ensaio* crtl+alt+del: um artista-curador ziguezagueando em experiências de artes cênicas na internet

abril de 2021

Edição: 22


Como produzir presença, intimidade e cumplicidade com um desconhecido? E se essa pessoa fosse inventada e tivesse memórias e desejos produzidos por um grupo de pessoas? E se as histórias compartilhadas ao pé do ouvido e na palma da mão quisessem te fazer experimentar a passagem do tempo?

Todas as peças, nenhuma peça: um passeio pelas experiências do teatro virtual

abril de 2021

Edição: 22


Mas o teatro segue fazendo o que sempre fez: sobreviver. É incrível pensar que, numa época em que nenhuma peça está em cartaz, todas as peças estão em cartaz.

Foto Fantasma – Teatralidade e os presentes da performance

fevereiro de 2021

Edição: 22


As fotografias sujam a presença pura da performance, tiram sarro dela, pedem revisão histórica e clamam pelo acerto de contas.

Movimento Social*

maio de 2020

Edição: 21


A conectividade agrava a sensação de isolamento, como quando finalmente saímos, vemos o vazio na cidade e dizemos: minha casa é menos inóspita que isso, vou voltar para dentro.

QUANDO TRINCAM AS JANELAS

junho de 2018

Edição: 20


  Quando alguém reconhecido e amparado pelo sucesso e pelo status quo silencia sobre algum tema relevante tudo permanece igual no tribunal. Mas, se um fracassado se acovarda e se abstém, as paredes da realidade chacoalham.

Eu vi um teatro nas águas de um rio

março de 2018

Edição: 19


Sinto uma opressão no peito: algo em mim parece estar sendo comprimido, suprimido, sufocado. Compreendo, depois de muita angústia, que isso tudo pode não ser nada: um nada que precisa de espaço; um nada que preciso ser.

ENTRE CAVALOS E SUICIDAS

novembro de 2017

Edição: 18


“Um dia esse menino voa”, proclamava minha vó enquanto me via balançar os braços debaixo da mesa. Uma criança pode agitar os braços como quiser, mas eu agitava diferente. Eram…

GEMER A GRAMÁTICA DA EXISTÊNCIA

agosto de 2017

Edição: 15


Esse texto não deveria ser escrito nesta língua e nem em língua nenhuma. Hoje ainda se escrevem textos em línguas, frases conjugadas em significação que possibilitam movimentar pensamentos e corpos;…

ELOGIO AO HOBBY

julho de 2017

Edição: 14


Mas há os que dormem, comem, trabalham, transam e, além disso, cultivam hobbies. Quanta diferença nesses seres! Essas são as pessoas desinteressadas, portanto as mais interessantes.

Fantasias revolucionárias

maio de 2017

Edição:


Em “Memórias do Subsolo” Dostoiévski narra a fábula de um sujeito que resolveu mijar numa das pilastras do Palácio de Cristal. A imagem deve ter proporcionado boas risadas ao autor;…

Não é arte, ainda bem.

abril de 2017

Edição: 11


As antipalestras de Rabih Mroué
Toda experiência conjuga dimensões éticas, noéticas, estéticas. Éticas, porque todo fenômeno pode ser lido de acordo com os valores e leis daqueles de que dele participam.

Questões Sobre Arte Contemporânea Negra

março de 2017

Edição: 10


Se, de repente, começarmos a ouvir os artistas[1] que falam e produzem arte contemporânea negra[2] em Salvador, corremos o risco de termos um dos maiores abalos sísmicos no meio artístico da cidade.

O contexto da presença

novembro de 2016

Edição: 9


Desde o primeiro contato com as Escolas de Arte ocidentais nos deparamos com o conceito de presença. Presença cênica, presença de palco, presença. Presença enquanto capacidade de atração. Presença enquanto aprimoramento técnico. Presença enquanto ato de estar concentrado e atento ao presente.

A visão personalíssima do clássico

setembro de 2016

Edição: 7


Quando morei no Campo Grande escrevi uma peça que, até hoje, só uma pessoa chegou a conferir. Não tenho os critérios para saber se ela funcionaria ou não nos palcos, e confesso que nunca me esforcei muito para vê-la encenada, mas me diverti bastante escrevendo.

Quais os universos imaginários compõem as criações coreográficas dos coreógrafos que vem das Danças Urbanas?

setembro de 2016

Edição: 8


Em novembro deste ano a França mais uma vez invade o Brasil com sua Dança. Em uma mostra que percorre 15 cidades de nosso território, composta por 16 companhias que trazem coreógrafos consagrados

Espectro das Divindades

julho de 2016

Edição: 6


Estava lendo, isso sempre faz o sujeito refletir e lembrar. Então, primeiro me lembrei de Daniel, que o tempo em que passei confinado com ele e com meus oito companheiros foi muito marcante.

Pensando os [dilemas] desafios do ator artista contemporâneo [diante da descentralizaçãodo drama] em meio a crise de paradigmas [1]

junho de 2016

Edição: 5


Para começar, façamos um acordo básico: pense junto comigo sobre o fato de que o ato criativo não ocorre apartado das mediações entre corpo e ambiente. Isso nos sugere não só uma obviedade sobre a tentativa incansável de nós ocidentais, em não separar mente e corpo ou sujeito e objeto, como também uma mudança no olhar sobre as implicações entre temporalidade e pensamento histórico.

Alguns vestígios

maio de 2016

Edição: 4


Na edição anterior, tivemos uma breve discussão sobre a palavra acontecimento. É interessante que esse conceito esteja aparecendo na boca de tantos criadores ao mesmo tempo. Poderíamos chamar a isso sincronicidade.

NARRATIVA DO AGORA

abril de 2016

Edição: 2


O diálogo enquanto guerrilha metogológica
O que a gente do mundo branco das artes não consegue entender é que, no diálogo que nós, indiasnegroshomossexuais estamos instaurando,

Artistas de todo o mundo, emancipai-vos

abril de 2016

Edição: 3


Antes de qualquer coisa, permitam-me: escrever sobre performance não é traí-la. Performance como gênero já é sua própria escritura. Portanto, nada há de anacrônico em teorizar performance.

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