| Crítica


AS CESARIANAS

outubro de 2024

Edição: 22


Sobre os espetáculos “Mulher Melancia” de Janaína Lobo (PI) e “Manifesto Transpofágico” da Renata Carvalho  (SP)  Os atos de nomeação agem e marcam o mundo com seus efeitos de representação….

COMEÇAR NU NÃO É COMEÇAR DO ZERO, É COMEÇAR DO ZERO E DO UM

outubro de 2024

Edição: 22


Duas pessoas já estavam dançando quando a plateia entrou, ou seja, era o começo e, ao mesmo tempo, já havia começado. Penso: sempre que outra pessoa chega já tem coisa acontecendo. Vou me dando conta ao longo do trabalho alagoano Dança Monstro, dirigido por Telma César, que, considerando o chão de brasa sobre o qual estamos todos, frequentemente não há marco zero ou ponto inaugural.

Notas sobre Seu Bomfim, o tempo e a memória

março de 2020

Edição: 21


Seu Bomfim também é sobre o tempo e sua impiedade, é sobre caminhar entre ruínas, estar na terceira margem, onde não há ancoragem possível.

EMERSÕES

junho de 2018

Edição: 20


Se um dos entendimentos sobre arte contemporâneas a coloca no lugar da arte da experiência total – corpo, ética, estética, política, pensamento, como sendo a mesma coisa – QUASEILHAS é seu sinônimo.

A UM PASSINHO DO CÉU

março de 2018

Edição: 19


Embora o pensamento objetivista não reconheça o sujeito da paixão como o sujeito do conhecimento, qualquer um que já se sentiu afetado sabe: é muito mais fácil escrever se alimentados por amor ou ódio.

Sobre o solo “ISTC – Isaura Suélen Tupiniquim Cruz”, de Isaura Tupiniquim

novembro de 2017

Edição: 18


Um corpo que se dissolve em múltiplas direções e, assim, nos dissolve junto, fazendo-nos turvos e desterrados: é assim que vivencio o que reconheço como a política fundamental do espetáculo - desterritorializar-se de um eu-tempo-espaço-definido para, então, habitar multiplicidades de ser.

O ALENTO DA PEQUENA ISABELA

outubro de 2017

Edição: 17


Sobre o espetáculo infanto-juvenil “ECA! Quanta sujeira!”, de Guilherme Hunder

ÉDIPO REI – O REI DOS BOBOS

setembro de 2017

Edição: 16


Édipo Rei – o rei dos Bobos  é um trabalho que marca com incisão o panorama brasiliense de Artes Cênicas ao remontar a clássica tragédia grega, de Sófocles, de título homônimo com subtítulo irônico, neste caso.

SETE VOLTAS COM O BALÉ JOVEM DE SALVADOR

setembro de 2017

Edição: 16


Sobre Solos Baianos do BJS

É POIS UM APAIXONADO QUE FALA E DIZ

agosto de 2017

Edição: 15


Sobre o espetáculo “L-O-V-E”, de Paula Diogo (Má-Criação – Portugal)

VAGA CRÍTICA

agosto de 2017

Edição: 15


Sobre o espetáculo Vaga Carne, de Grace Passô.

TODO MENINO BAIANO TEM UM JEITO

julho de 2017

Edição: 14


A construção da baianidade não data de muito longe. Ainda que seja “terra mãe do Brasil”, como gosta de nos lembrar o slogan, por alguns séculos ser baiano não era considerado lá grande coisa.

MORTE: SONHO POSSÍVEL

julho de 2017

Edição: 14


Sobre o espetáculo Ponto e Vírgula: pequena pausa antes do fim

O Diário Rosa: um caso de urgência

junho de 2017

Edição: 13


O projeto Diário Rosa inclui 5 eventos, criados com base na temática da violência contra o gênero feminino e promovendo diálogos com outras linguagens.

Dentro do contêiner

junho de 2017

Edição: 13


Sobre o espetáculo “O Contentor – o contêiner” No chão do Espaço Cultural da Barroquinha há um retângulo de luz desenhado por refletores. Esse espaço cênico exíguo é a base…

MANEQUIM

maio de 2017

Edição: 12


Crítica ao solo Isaura Suélen Tupiniquim Cruz

Silêncio

maio de 2017

Edição:


Crítica a partir de Entrelinhas, obra de Jack Elesbão. Segundo John Cage[1], Kant dizia que há duas coisas no mundo que não reclamavam por significados: a música e o riso…

Oito e Oitenta

abril de 2017

Edição: 11


Oito e Oitenta
Crítica a partir de SerEstando Mulheres, de Ana Cristina Colla

Certas coisinhas pequenas demais

abril de 2017

Edição: 11


Certas coisinhas pequenas demais Sobre a Galeria ENTRE, de Alexandre Guimarães. É uma casa antiga, branca com detalhes azuis, numa rua de passagem do bairro mais boêmio da cidade. Para…

Crítica a Negras Utopias

março de 2017

Edição: 10


Estamos em plena Galeria Cañizares, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, participando, como artistas e espectadores, da VII Mostra de Performance que, neste ano, traz a temática “Performance Negra, imagem, empoderamento e dissonâncias contemporâneas”.

Entre os dedos

março de 2017

Edição: 10


Loucas do Riacho, coordenada criativamente por Raiça Bonfim, não se caracteriza como uma obra de fácil acesso, e acredito ser difícil formar uma opinião estando lá apenas uma vez.

Crítica Largo

novembro de 2016

Edição: 9


Um telão projetava os três intelectuais; no Passeio Público muita gente perambulava depois de não ter conseguido entrar para ver os palestrantes.

DE FUDÊ

setembro de 2016

Edição: 8


Imagino que ao leitor deva estranhar duplamente o título da crítica. Primeiro deve vir o susto de topar com uma expressão desse quilate escrita assim, logo no topo, mesmo em revista tão afeita a certas diversões.

Major Oliveira: nossos bons velhinhos e o tempo que vivemos

setembro de 2016

Edição: 8


Antonio Fábio, faz uns anos, uma vez me disse que estava interessado na questão do envelhecimento para trazer para o palco. Ele cumpriu a promessa.

Umbigo e Útero

agosto de 2016

Edição: 7


Recentemente o Grupo Caixa do Elefante – Teatro de Bonecos, a partir de seu espetáculo Prólogo Primeiro, fez-me reencontrar com o fantasma de Gordon Craig.

A Bouche, o Mar e o Tempo

agosto de 2016

Edição: 7


Eu poderia começar esta crítica dizendo: A Danação de Tristão e Isolda é a cara do Núcleo Viansatã. Sei que à primeira vista pode parecer redundante, mas estou falando do processo de construção de uma identidade estética que o grupo vem desenvolvendo desde o ano de 2009.

Sob o manto de Bispo

julho de 2016

Edição: 6


Os versos das velhas cantigas entoadas pelo Bispo chegam primeiro aos ouvidos mais bem posicionados na arena do Vila.

O Sentido e o Homem Torto

julho de 2016

Edição: 6


Em 2009, quando eu era um calouro do curso de direção teatral na Escola de Teatro da UFBA, fui ver uma série de performances na Escola de Dança, da mesma universidade.

“Não andes por aí nua em pelo”:

junho de 2016

Edição: 5


O interior de uma casa burguesa, mais ou menos cem anos atrás. Mobília belle époque, biombos, cortinas e xícaras de porcelana.

NOTAS MUSICAIS PARA UMA OBSESSIVA DANTESCA

junho de 2016

Edição: 5


Talvez o maior desafio para uma pessoa brasileira minoritizada seja rasurar a retumbante e cafona pergunta ameaçadora “você sabe com quem está falando?” com a questão-enfrentamento “você sabe de que lugar estou falando?”.

Paulada da Selva

maio de 2016

Edição: 4


O corpo não é um território neutro. Foram necessários séculos de cultura para que finalmente pudéssemos pensá-lo como suporte, quando na verdade é processo inacabado e tráfego incessante de informações. Forma mutante e indisciplinada, matéria revoltada; não baixa a crina, mesmo sob o peso milenar da chibata e da educação.

O bobo, o príncipe, o risco.

maio de 2016

Edição: 4


Ferramentas poderosas trazem em si cargas de risco proporcionais à sua força. Uma faca dá o poder para atacar ou proteger a família de terceiros, mas, se mal utilizada, a faca vira arma para o inimigo

ONDE SE ABREM OS ABISMOS

abril de 2016

Edição: 2


Esse começo vai parecer manchete sensacionalista ou narração de filme noir. Fazer o quê? É noite. Numa casa ao fundo do beco, dois homens trocam porradas.

Vidro Fumê

abril de 2016

Edição: 2


Vivemos tempos difíceis: Caos político, ameaças de golpes, violência urbana crescente, repressões institucionais várias, assédio urbano, dificuldade em ocupar os espaços públicos disponíveis (que são poucos), protestos, repressão policial....

DA NOITE EM QUE FUI ALICE

abril de 2016

Edição: 3


Tenho esse hábito antiquado de realizar minhas refeições em família. São eventos em regra cotidianos, é claro. No entanto, às vezes não poderiam ser mais extraordinários.

FISSURA DE FISSURA

abril de 2016

Edição: 3


Não tem muito tempo que em uma mesa de bar disse com tom embriagado, e talvez empolado demais, que ninguém no campo artístico, especificamente nas artes cênicas, poderia usar acontecimento sem ao menos ter uma básica noção fenomenológica quanto ao termo – logo eu, um “diletante-simpatizante” da fenomenologia.

DAS FISSURAS SINCOPADAS

março de 2016

Edição: 1


Vivemos um período bastante complexo, e freqüentemente essa complexidade transparece de forma paradoxal.

Igbe Antônia

março de 2016

Edição: 1


Dizer o quanto é necessário a concepção de obras cênicas que tenham como foco o protagonismo negro, não chega a ser uma novidade para a classe artística.

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