Rizoma | Cênicas


Os santos de ca-Fé que vomitam sua própria adrenalina e acendem fogueiras divisoras em Nietzsche (em que na linha eudaemon e egocêntrica não se carburam). O sumo do sangue idêntico, tal qual univitelos, espalha-se no chão, em que uma travesti canta sua liberdade do desencarne e um potente jogador (das traves de chinelo) não sente mais seus pés pelo doce alheio. O mochilão, cosmopolitismo, latino-americano, vidas em malabares, Sahashara definido em socos do lucro de abdômen-matinê, que é, senão, mais um sofredor das imagens beatificadas da cosmogonia social. Anjos caídos como Lúcifer (Dono do céu, para Bressane), demonizados socialmente como tal, desenhados na imagem branca da bata eurocêntrica como antagonistas. Enquanto nos arrumamos com as becas-de-uma-vez-no-ano pro prêmio Brastemp, o prêmio e brinde da arma militar faz preces à Iansã do asfalto, o ronco gastro gasta a hora, a mão de macho fere o afeto, o fogo do artista é fodido pelo órgão é-de-tais, o encubado sofre por não chegar em Nárnia e o rapaz jovem continua em frente ao Subway da avenida 7, esperando que alguém compre a fatia de 15 cm do baratíssimo do dia para suprir sua saúde, que dona Maria perdeu jaz, em frente à primeira igreja da avenida (também 7), ao lado d’uma banca de revista, pertinho d’uma escola.

Dizem que 7 é o número de Deus por criptografia da perfeição. Talvez perfeito sejam os anjos da(s) avenida(s), esperando a cura da hipermetropia, tal qual em Varekai.

 

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