Paulo Raviere


Penugem, pedra

julho de 2020

Edição: 21


Não estava acostumada com um andando e o outro falando. Meus homens. Era estranho. De repente, como se pressentisse algo, eu não me sentia mais tão feliz.

Ilustração de Peu Dourado

O EFEITO SALENKO

junho de 2018

Edição: 20


Na primeira Copa que vi, a dos EUA, em 1994, quando eu tinha oito anos, só competiam vinte e quatro times. O Brasil estava no grupo B, junto com Rússia, Camarões e Suécia. Os artilheiros foram Stoichkov, da Bulgária, e Oleg Salenko, da Rússia com 6 gols cada. Salenko jogou vinte minutos contra o Brasil...

O banquete
Amine Barbuda 2018

A DECLARAR NADA

setembro de 2017

Edição: 16


Segundo os anais da estilística, durante suas aulas de latim, o filósofo Erasmo demonstrava diversos modos de escrever a frase “sua carta me agradou bastante”. Podemos usar palavras do cotidiano (“gostei muito de sua carta”), litotes (“não me desagradou”), exagero (“a melhor coisa do mundo”), erudição (“vossa epístola muito me comprouve”), entre incontáveis maneiras.

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O DIREITO DE INTERPRETAR HAMLET

junho de 2017

Edição: 13


Talvez o maior mérito do comediante indo-americano Aziz Ansari seja sua capacidade de fazer piadas ao mesmo tempo corretas e engraçadas. Intui-se que o humor não caminhe de mãos dadas…

A visão personalíssima do clássico

setembro de 2016

Edição: 7


Quando morei no Campo Grande escrevi uma peça que, até hoje, só uma pessoa chegou a conferir. Não tenho os critérios para saber se ela funcionaria ou não nos palcos, e confesso que nunca me esforcei muito para vê-la encenada, mas me diverti bastante escrevendo.

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